O sexo masculino que me perdoe, mas todos os dias os noticiários contam sobre crimes absurdos por causa do fim de relacionamentos, e veja bem, relacionamentos esses que a mulher dá a ultima palavra e põe fim na relação.
Talvez alguns homens ainda sejam criados como machões e dominadores de todas as situações, dessa forma chegamos a um problema social. Muito bem, penso o seguinte: com a ascensão social das mulheres no mercado de trabalho, as coisas mudaram muito. A independência nos tornou mais fortes e menos submissas e donas dos nossos próprios narizes. Infelizmente muitos não admitem isso, não aceitam game over nos seus casamentos, noivados, namoros... A não ser que “ele” não se interesse mais e tome a atitude de terminar.
E como se fosse natural, acabam matando suas parceiras alegando amor. Amor? Só o que me falta, uma coisa que jamais concordarei é com a velha desculpa esfarrapada de matar por amor.Puro machismo!
Esses malucos e claro, malucas também em menor número culpam um sentimento, que é um dos mais nobres, de tirar a vida das pessoas, de causar dor e sofrimento. Pessoas normais superam, pessoas doentes precisam ser tratadas e pessoas que matam devem ser punidas com prisão perpétua.
A advogada assassinada Mércia Nakashima, o último caso de maior repercussão no Brasil, com certeza foi assassinada pelo exnamorado, uma opinião minha. Ele deve ser um cara enciumado e frustrado profissionalmente e que provavelmente culpou sua vida fútil por causa do fim de seu relacionamento com uma mulher jovem, linda e bem sucedida, com uma família bem estruturada, o que com toda certeza ele não deve ter.
É meus queridos leitores, os crimes passionais estão cada vez mais comuns. A violência contra a mulher, contra o ser humano está se tornando banal e uma das provas disso é matar por que o relacionamento acabou. E agora? Cada vez se torna mais difícil se doar para as pessoas, de amar de verdade. Não entre numa fria. Saiba exatamente com quem você esta se envolvendo e toda vez que escutar de um caso como o da Mércia, o da Kátia, ou Maria, por favor, se apavore porque isso não é normal e nem pode se tornar.